Por que não respondemos todas as perguntas?

Por que não respondemos todas as perguntas?

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Entre os comentários dos textos no nosso site, no entanto, é comum chegarem dúvidas específicas de pessoas acometidas por doenças vasculares, ou até mesmo por problemas de outras especialidades. Infelizmente, não conseguimos respondê-las. Por isso, dedicamos o Boletim Vascular deste mês para atender estes leitores, na intenção de explicar nossos motivos:

Casos diversos: como já dito, algumas situações extrapolam a especialidade da medicina vascular. Por exemplo, casos na região cerebral, que competem ao neurocirurgião.

Falta de informações básicas sobre o paciente: algumas dúvidas se referem a pacientes que já têm um diagnóstico, ou já estão em tratamento, ou em recuperação. As perguntas se focam nos sintomas ou consequências de uma doença. É impossível, porém, chegarmos a qualquer conclusão sem conhecer cada paciente. Por exemplo, a idade, o peso, o histórico familiar, os hábitos e estilo de vida etc.

Clareza sobre o quadro clínico do paciente: para qualquer informação ou opinião, o médico precisa saber com clareza o que está acontecendo. São as informações colhidas em exames físicos e de imagem. Por exemplo, o local exato do abdome onde se encontra o aneurisma. Em caso de cirurgias já realizadas, informações sobre o procedimento escolhido pelo médico, que permitem variáveis nas reflexões e decisões.

Complicações: infelizmente, algumas perguntas demonstram situações em que já ocorreu algum tipo de complicação. Elas, em geral, envolvem escolhas difíceis de se fazer, onde se leva em consideração o desejo do paciente, de seus familiares, os limites do organismo, as possibilidades da ciência e até particularidades financeiras para levar um tratamento adiante. Mais do que isso, opinar sem ter o conhecimento de todo o histórico, ou saber sobre a orientação do médico que já o atende, seria um ato displicente e antiético.

Particularidades administrativas: outra situação delicada é aquela em que a família do paciente enfrenta dificuldades relacionadas a questões administrativas hospitalares, algumas delas fruto do lamentável sistema público de saúde brasileira, onde o próprio médico fica sem recursos para o atendimento ideal e o suporte necessário ao cidadão. São situações que agravam qualquer tentativa de resposta por alguém distante do caso.

Relembramos que procurar uma segunda opinião (ou terceira, quarta, quinta…) é sempre indicado e saudável. O paciente pode e deve exercer sua liberdade de escolha e busca por conhecimento. A Telemedicina já é uma realidade e tem ajudado em muitas especialidades. A situação está se tornando tão tecnológica que nos perguntamos se, no futuro, haverá lugar para uma consulta médico paciente  “on line”?

No entanto, de fato, não conseguimos ajudar através de informações textuais. Qualquer tentativa de trazer uma resposta seria mais prejudicial do que benéfica – o oposto da missão do médico.

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