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Sabemos que as doenças cardiovasculares estão no topo da lista das mais fatais do mundo. Também sabemos que, dentre os hábitos saudáveis e preventivos está a alimentação equilibrada. Ao mesmo tempo, somos bombardeados por inúmeras informações acerca de alimentos funcionais, que ora fazem bem, ora fazem mal. Em quê acreditar?

Em primeiro lugar, é importante saber que alimento não funciona como medicamento. Enquanto estes agem em busca de tratamento ou cura, os alimentos são funcionais enquanto um dos elementos preventivos e suas eficiências estão condicionadas também às singularidades de cada organismo, como o poder de absorção de certos nutrientes.

Além disso, existem alimentos que contribuem para o surgimento de doenças. No caso das cardiovasculares, é fato que as gorduras devem ser evitadas – mas isso seria o mínimo na busca de condições saudáveis para veias, artérias e coração. Como aponta a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, é preciso manter no cotidiano a ingestão de alimentos que favorecem a saúde vascular, como as fibras solúveis – presentes no feijão, grão de bico, lentilhas, ervilhas, entre outros. Elas influenciam no controle do colesterol, assim como na redução da ingestão calórica.

Já alimentos com propriedades antioxidantes atuam na inibição da agregação plaquetária, reduzindo as cardiopatias e tromboses. É o caso das frutas cítricas, uva e morango; legumes como brócolis, repolho, cenoura, berinjela, salsa, pimenta, tomate e agrião. O mesmo acontece na ingestão do chá verde. Vale relembrar que existem as gorduras saudáveis, como o ômega-3, presente em peixes, algas marinhas, óleos vegetais como o de soja, canola e linhaça.

É preciso estar atento, no entanto, ao exagero no consumo desses ativos. Isso pode acontecer em produtos industrializados enriquecidos com esses nutrientes. Na escolha desses alimentos, é importante verificar com um nutricionista a frequência e quantidade ideal, evitando outra série de doenças.