Entre todos os exames de diagnóstico do sistema venoso e arterial, o principal deles é o Eco Doppler colorido. Dotado de uma tecnologia de ponta e da utilização do ultrassom, o equipamento é capaz de reproduzir imagens de impressionante sensibilidade, especificidade e, acima de tudo, refletindo a dinâmica do organismo. Eis os grandes diferenciais deste aparelho: mostra com clareza o padrão do fluxo sanguíneo a partir de um diagnóstico nada invasivo, ou seja, sem utilização de cortes, agulhas, contrastes e emissões de raios-X.
Antes desta tecnologia, o médico contava com o ultrassom convencional (chamado de Modo B), cuja imagem era estática e em tons de cinza. Era possível ver características vasculares, mas o fluxo sanguíneo em si não era retrado pelas ondas de ultrassom, limitando a clareza do diagnóstico. Com o avanço da ciência, no entanto, essa tecnologia passou a utilizar o efeito Doppler, descoberto no século 19 por Christian Doppler, e que permite que a imagem mostre a dinâmica sangue no organismo (dúplex scan).
Dessa forma, o ultrassom Doppler informa a velocidade, característica e o volume do sangue, além das imagens das veias e artérias, unindo assim as informações de anatomia e hemodinâmica. Com o advento da imagem colorida de ultrassom, a clareza anatômica ficou ainda mais apurada, trazendo inclusive a diferenciação entre veias (retratadas em azul) e artérias (em vermelho) – triplex scan.
Assim, dentre inúmeros diagnósticos, é possível identificar trechos com estenose (estreitamento) e dilatações (aneurismas), mal formações, alterações de velocidade de fluxo, comparando áreas saudáveis com regiões doentes e o nível de gravidade do quadro. Outro exemplo é a identificação do refluxo e calibres em veias com varizes, a rigidez, espessura e cacificações da parede dos vasos sanguíneos, assim como a presença de trombos agudos ou antigos – sempre de maneira não invasiva e em tempo real.
Por isso, hoje, além da parte diagnóstica, o doppler é usado como utilidade intra-operatório, indicando ao cirurgião a melhor maneira de intervenção a partir das características de um vaso – em punção eco-guiada para cateterismos e acessos venosos centrais, por exemplo. Ou então no tratamento das varizes com o endolaser, como é possível conferir neste artigo.
O Instituto Vascular Ricardo Gaspar conta com o Laboratório Não Invasivo de Fluxo Vascular, onde o paciente já é atendido sem precisar recorrer a laboratórios e agendas externas permitindo checkup vascular completo.
Comments (3)
Sabe o que é melhor que tecnologia? - Instituto Vascular
30 Nov 2018 - 3:28 am[…] fibra óptica e a ação do laser dentro da veia, ele acompanha com imagem de ultrassom, feita pelo EcoDoppler Colorido, oferecendo a imagem intravenosa eco-guiada em tempo […]
Izauro da Veiga e Souza
08 Jan 2019 - 12:56 pmQuero receber sempre, novidades e informações.
vascular
14 Jan 2019 - 6:44 pmOlá, Sr. Izauro. Será uma satisfação enviar-lhe nossos Boletins mensais pelo e-mail. Podemos usar o endereço que o senhor usou neste comentário?