Você sabia que a maior ocorrência de emergências médicas é o do rompimento do aneurisma da aorta? Em 50% desses casos, os pacientes não resistem até chegar ao hospital e, entre os que conseguem ser atendidos, apenas 20% são salvos. A boa notícia é que este número dos que sobrevivem passou a crescer gradativamente devido à prática e eficácia da cirurgia endovascular.
O aneurisma é a dilatação anormal num determinado segmento de um vaso sanguíneo. Entre suas causas está a tendência genética/familiar, agravada também por outros fatores como tabagismo, diabetes, hipertensão e colesterol alto. Enquanto ele se forma, o aneurisma é uma doença silenciosa. Não dá sinais como dores ou desconfortos, sendo identificado por meio de um check-up não invasivo, feito através de imagens do Eco-Doppler Colorido.
Os sintomas como dor forte ou persistente nas costas ou no abdômen, assim como náuseas e vômitos, acontecem já no momento em que este trecho da artéria já está em processo de rompimento. Além disso, o paciente sofre queda de pressão, batimentos cardíacos acelerados e, em consequência do rompimento, a hemorragia interna (choque hipovolêmico) – a causa das complicações e do alto índice de mortalidade.
Portanto, para as pessoas com predisposição, ou que já apresentam processo de formação do aneurisma, a melhor maneira de se cuidar é por meios preventivos: check-ups frequentes e bons hábitos de vida como práticas físicas, alimentação saudável (evitando gorduras e alto colesterol), controle do peso e da hipertensão, assim como a moderação do álcool e a exclusão do cigarro.
No momento certo, o aneurisma deverá ser tratado cirurgicamente e excluído por uma endoprótese, quando possível. Para alguns casos, a administração de medicamentos reguladores é indicada, sempre sob orientação e acompanhamento do especialista.