Seu sistema circulatório mapeado

Embora seja uma tecnologia utilizada há cerca de 25 anos, o público pouco conhece sobre o Eco-Doppler Colorido. Este aparelho de ultrassom, também chamado de Duplex Scan, é dotado de uma grande acuracidade. Ou seja: é capaz de reproduzir imagens e fazer diagnósticos com impressionante sensibilidade e especificidade.

Com ele, podemos ver em tempo real o padrão do fluxo sanguíneo, incluindo então informações sobre as características da parede dos vasos sanguíneos, o sentido da circulação, a velocidade deste fluxo, assim como os graus de estreitamentos, aneurismas e irregularidades das veias e artérias. Dessa forma, o diagnóstico contempla desde o tronco até os membros superiores e inferiores. O resultado é o mapeamento espectral dos padrões hemodinâmicos vasculares do paciente. Tudo isso de modo não invasivo: sem utilização de agulhas, cortes, contrastes e emissões radioativas.

Reunindo as informações de anatomia e hemodinâmica, ele se torna uma peça fundamental na prevenção de doenças (check-up vascular) assim como no planejamento e acompanhamento pós-cirúrgico. Estamos falando, então, dos dois grandes grupos de doenças vasculares, das trombóticas e varicosas até as arteriais crônicas ateroscleróticas. Dentre as novas situações que a medicina tem enfrentado com a Covid-19, incluem-se também a detecção e o acompanhamento de possíveis sequelas ou complicações vasculares entre aqueles que contraíram o coronavirus.

Envolvendo tanto o check-up arterial quanto o venoso, o Eco-Doppler Colorido contempla tais regiões e segmentos:

• Check-up arterial: carótidas; segmento aortoilíaco; artérias dos membros inferiores.
• Check-up venoso: estudo do sistema venoso dos membros inferiores; avaliação do segmento ilíaco-cava (veia cava inferior abdominal e veias ilíacas, descartando ou detectando a Síndrome de May-Thurner).

Confira aqui os procedimentos de segurança utilizados pelo Instituto Vascular durante a pandemia.