Prevenindo-se da trombose?

No mês de setembro, voltamos a nossa atenção ao Dia da Prevenção à Trombose. O assunto é tão extenso quanto os diferentes tipos de manifestações desta doença, que pode envolver tanto veias quanto artérias e, em ambos os casos, se apresentar de maneira aguda ou crônica.

Um dos maiores alvos de preocupação é a Trombose Venosa, principalmente devido à Síndrome Pós-Trombólica, que resulta em manifestações tardias e, geralmente, em membros inferiores – como inchaço residual; salto de varizes; e sintomas de hipertensão venosa. Nestes casos, há riscos de problemas gradativos, que se iniciam pela danificação das válvulas, dores, alterações de pele e úlcera.

Ao contrário da trombose arterial, a venosa é comum de se manifestar em jovens. As causas envolvem fatores genéticos e hereditários, além da gravidez, do cigarro e de anticoncepcionais (principalmente nos primeiros seis meses de uso). Podem se desenvolver também em pessoas que sofreram traumas ou fraturas na região, cirurgias de médio e grande porte, além de algum tipo de câncer – neste caso, em pessoas mais idosas. Para todas essas características, a melhor prevenção é o check-up e hábitos saudáveis.

Vale relembrar que, de acordo com a Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia, a cada ano surgem 180 mil novos casos de trombose no Brasil. As estatísticas mostram que a doença pode se desenvolver em 41% da população – de acordo com fatores genéticos e comportamentais. A doença, quando não tratada, torna-se fatal em 25% dos casos.