EVI – ESTILO DE VIDA INADEQUEADO

EVI – ESTILO DE VIDA INADEQUEADO

Não adianta nem procurar no Google. Não se trata de um procedimento, tampouco de um equipamento cirúrgico em sua nova geração. EVI é uma sigla que criamos aqui no Instituo Vascular quando um paciente, apesar de chegar aqui com alguns sintomas clássicos, não tem um diagnóstico que conste na literatura da medicina vascular ou endovascular.

É uma das mais recorrentes que recebemos todos os meses: dores e inchaço nas pernas, com suspeita de má circulação provocada por alguma doença venosa ou arterial. Então, enquanto consultamos as áreas sintomáticas em busca do problema, perguntamos sobre sua rotina diária.

Importante mencionar que são pacientes jovens para esse tipo de doença, muitos deles ainda na faixa dos 30 anos. E então eles respondem que a carga diária de trabalho que têm chega a 10 horas, ou até mais, em ambiente de escritório – ou seja, atuam na maior parte do tempo sentados diante de uma mesa –, e alguns deles sequer permanecem numa sala climatizada, expostos ao calor das estações mais quentes. Além disso, algumas dessas pessoas se encontram acima do peso, ou então são fumantes. Algumas mulheres, por sua vez, fazem uso do salto alto. E assim, uma coisa leva à outra num ciclo que gira ao contrário da promoção da saúde.

Quando os exames constatam a ausência de doença, nós constatamos o EVI – Estilo de Vida Inadequado. É certo que as pressões da vida moderna, especialmente nas metrópoles, exigem demais das pessoas hoje, inclusive dos jovens, que já começam na profissão sobrecarregados e com pouco tempo para cuidarem de si.

O problema é que com o corpo não há negociação. Uma hora, ele vai cobrar pelo esquecimento. O que assusta é que isso tem sido cada vez mais cedo.

A circulação em especial, que luta o tempo todo contra a gravidade desde que o ser humano passou da condição de quadrúpede para bípede, passa a ter dificuldade para voltar dos membros inferiores ao coração. A panturrilha, junto a outros conjuntos musculares, precisa ser estimulada para levar o sangue de volta para cima. Após anos sem uma prática física constante, o sistema vai perdendo essa habilidade. O sangue fica lento, causando essas dores e inchaços.

Daí vêm a surpresa e a frustração: o paciente se depara com um problema não medicável. Sem remédios ou cirurgias, resta para alguns a meia elástica, que, devido ao calor, é recusada por boa parte dos pessoas. Dessa forma, o médico fica com mãos atadas para seguir um tratamento; o paciente, por sua vez, segue com as pernas doloridas, inchadas e – aí sim – a caminho de doenças mais graves no futuro.

O Carnaval está aí convidando a todos a saírem da rotina. Que tal – sem os mesmos excessos, é claro! – se propor a sair da rotina ao longo do ano todo, pensando na responsabilidade do cuidar de si mesmo?

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