A cada ano surgem 180 mil novos casos de trombose no Brasil, segundo dados da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia. As estatísticas do estudo ainda mostram que a doença pode se desenvolver em 41% da população – de acordo com fatores genéticos e comportamentais. Neste mês em que se destaca o Dia do Combate e Prevenção à Trombose, ressaltamos que esta é uma doença que, quando não tratada, torna-se fatal em 25% dos casos.
A trombose é caracterizada pela formação de coágulos (trombos) nas paredes dos vasos sanguíneos, levando ao seu estreitamento. Neste ponto, é comum o paciente perceber o inchaço do local – geralmente nos membros inferiores. A evolução do quadro pode acarretar no entupimento do vaso, ou no desprendimento de uma partícula de coágulo, que transita pelo sangue obstruindo vasos pulmonares e causando embolia pulmonar.
A doença, no entanto, é perfeitamente tratável. Em casos leves, é prescrito o uso de medicamentos anticoagulantes, enquanto que em quadros mais graves são prescritos os trombolíticos (estes atuam na dissolução dos coágulos), além de cirurgia.
Como sempre ressaltamos aqui, são importantes práticas preventivas, especialmente aos que possuem histórico familiar. São elas:
Relembramos alguns fatores de risco para a formação de trombose:
Caso apareça um edema (inchaço) em uma ou nas duas pernas, mesmo que não seja acompanhado de dor, fique atento e busque um atendimento médico, especialmente se este sintoma apresentar também um enrijecimento local, dificultando a mobilidade.