AVC – PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS

AVC – PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS

No mês em que nos voltamos para o Dia Mundial do AVC (29 de outubro), vale relembrar os conceitos gerais de uma das ocorrências comumente chamada de derrame, além dos importantes meios preventivos. É importante também reiterar que nem sempre o foco está no cérebro em si, mas nas artérias carótidas, com trajeto no pescoço, e responsáveis pelo caminho do sangue para a região intracraniana, e nas quais é comum a obstrução ou estreitamento (estenose), ao contrário do rompimento vascular.

No entanto, para pessoas que já apresentam riscos, como maneira ativa de prevenção, é preciso entrar com tratamentos clínicos ou até mesmo procedimentos cirúrgicos como tentativas de reversão ou prevenção. O especialista analisará e tentará contornar sempre com o “The Best Medical Treatment” – uma composição de medicamentos ideais para o controle da saúde sanguínea e circulatória, como já mencionamos anteriormente.

Mas existem pacientes que apresentam maior risco. Por exemplo, aqueles que já mostram um estreitamento acima de 80% da carótida extracraniana, assim como nos pacientes sintomáticos, como o chamado “ameaça de derrame” (AIT -Acidente Isquêmico Transitório); ou aqueles que não conseguem efeitos positivos com o “The Best Medical Treatment”. São casos em que a cirurgia se torna indispensável.

Dessa forma, de acordo com as condições anatômicas (disposição ou geografia das artérias) e histórico clínico, o cirurgião encontra o melhor meio cirúrgico entre estes:

–  Cirurgia aberta (endarterectomia): é feito um corte no pescoço para o acesso direto onde a artéria se encontra em estado crítico. Este ponto é isolado com clampes específicos para interromper momentaneamente a circulação local. Em seguida é feito um corte na parede arterial para a retirada da placa de ateroma que está dificultando a circulação. Após a retirada, a parede arterial é restaurada com um pequeno pedaço de prótese ou de parede de outra veia do paciente – técnica chamada de “patch”.

– Cirurgia Fechada (endovascular): como o próprio nome diz, é feito pelo interior das artérias. O local crítico da carótida é acessado via cateterismo seletivo, a partir do qual é feito uma angioplastia com balões apropriados e implante de stent (prótese) para a correção do estreitamento da artéria. Como neste caso a artéria não tem a circulação interrompida, coloca-se um filtro no caminho até o cérebro, para evitar que partículas de trombos (sangue coagulado) migrem para a região craniana ao longo do procedimento.

Apesar do baixo risco de complicações, ambos procedimentos apresentam ainda chances de causarem um AVC, mas esse índice não passa de uma média de 3% dos casos. Já os riscos de sequelas são ainda menores, e não superam a média de 1%. A chance de sucesso cirúrgico é semelhante entre os dois tipos de cirurgia e a escolha pela melhor delas depende realmente do quadro específico de cada paciente, exceto para aqueles acima dos 80 anos de idade e assintomáticos, para os quais o The Best Medical Treatment é sempre a melhor opção.

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