SÍNDROME DE MAY-THURNER

SÍNDROME DE MAY-THURNER

Também chamada de Síndrome de Cocket, esta é uma variação anatômica que ocorre quando a veia ilíaca esquerda é comprimida pela artéria ilíaca direita, apertando-a contra a coluna lombar. Na verdade, essa disposição entre veias e artérias é uma condição natural do organismo humano, porém, em algumas pessoas, fatores como a pulsação arterial e a própria formação genética levam a esta compressão.

Isso causa lesões no revestimento interno da veia (endotélio), acarretando em seu estreitamento (estenose) e levando à formação de trombos e o surgimento de varizes pélvicas, devido ao acúmulo de sangue nesta área. Tal condição ainda acomete a circulação da perna esquerda, levando neste membro um agravamento do quadro de varizes, inchaço e, em casos mais avançados, o surgimento de trombose venosa profunda (aparecendo de 18 a 49% dos casos).

Os afetados pela Síndrome de May-Thurner costumam ter entre 20 e 50 anos e 72% são mulheres. A ocorrência, no entanto é rara. Numa pesquisa publicada pela Radio Graphics em 2012, a síndrome foi diagnosticada entre 2 a 5% de pessoas em avaliação de doença venosa crônica.

Além do exame clínico, inicialmente a suspeita é confirmada através do ultrassom (Eco Doppler), que permite a visibilização da área comprimida e os sinais dos trombos, além de confirmar a assimetria do fluxo circulatório (retorno venoso) quando se compara o lado esquerdo com o direito. No planejamento terapêutico, ainda são utilizadas a angiotomografia e a angioressonância nuclear magnética, reconfirmando o diagnóstico.

Pela região desta doença, que foi identificada pela primeira vez em meados de 1950, o tratamento sempre foi delicado e doloroso. Com a evolução tecnológica e o advento da cirurgia endovascular, no entanto, bons resultados têm sido obtidos. Hoje o tratamento é seguro por ser minimamente invasivo – feito por meio de cateterismo da veia, angioplastia e implante de stents autoexpansíveis – e os resultados confirmam alta eficácia, comparáveis a outras terapêuticas endovasculares mais habitais.

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Comments (2)

  1. semirames Duarte ramos

    14 Jul 2018 - 11:55 pm

    Muito boa essas informações, pois passei por esse procedimento é fiz o implante de 02 stentes na Ilíaca.
    O médico que diagnósticou e fez o procedimento é um profissional MT competente e dedicado.
    Graças a Deus todo ocorreu como esperado.

  2. Luana Lima

    04 Jan 2019 - 12:40 am

    Demorou para vc ter resultado? Eu fiz a cirurgia a 15 dias e não teve nenhuma melhora.

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