Riscos ambientais – e o AVC com isso?

Riscos ambientais – e o AVC com isso?

Casos de AVC e mortes relacionadas a ele cresceram 70% e 44%, respectivamente, nas últimas três décadas, segundo a The Lancet Neurology. Altas temperaturas, poluição do ar e fatores comportamentais, como obesidade e sedentarismo, estão entre os principais responsáveis. É a primeira vez, aliás, que uma pesquisa científica relaciona a qualidade do ar com casos de AVC hemorrágico – contribuindo com 14% das mortes. Um risco que se assemelha ao do tabagismo.

Além disso, a saúde global impactada pelo AVC aumentou 32%. Muito deste número se calcula pelo crescimento populacional e pelo envelhecimento da população. Mas são resultados também da maior exposição a fatores comportamentais e de risco ambientais. Esse cenário reforça a necessidade de medidas preventivas eficazes, acessíveis e econômicas, com foco no controle da pressão arterial, hábitos saudáveis e redução da poluição.

Mais de 84% da carga de AVC está associada a fatores de risco modificáveis, como hipertensão e dietas inadequadas. Enquanto regiões de baixa renda, como África Subsaariana e Ásia, enfrentam as maiores cargas de AVC, a América Latina de renda média registra os índices mais baixos, mostrando que intervenções adequadas podem trazer resultados positivos.

No que está ao alcance do Instituto Vascular, nossos pacientes contam com o Laboratório de Fluxo Vascular, que oferece check-ups regulares, essenciais para uma prevenção e acompanhamento de diagnóstico. No que diz respeito ao AVC, é com o Eco-Doppler colorido das carótidas que identificamos os riscos, nos antecedendo às possíveis ocorrências, com o acompanhamento e intervenções necessárias de acordo com cada caso.

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