Revolução na veia (e nas artérias)

Revolução na veia (e nas artérias)

Se a cirurgia endovascular já foi conhecida como “a cirurgia vascular do novo milênio”, na primeira década dos anos 2000, temos assistido às sequentes revoluções dentro das tecnologias cirúrgicas. Com a ajuda da bioengenharia, as endopróteses vasculares, por exemplo, evoluíram significativamente, oferecendo alternativas menos invasivas e mais eficazes para o tratamento de várias doenças arteriais.

Impulsionadas por pesquisas avançadas, essas endopróteses passaram a se adaptar com precisão e segurança aos trechos específicos das artérias. Os stents, inicialmente feitos de aço, evoluíram para nitinol, uma liga auto expansível e flexível. Além disso, novas tecnologias como laser e radiofrequência, junto com o uso de materiais maleáveis, ampliaram o tratamento para uma gama maior de doenças.

A precisão cirúrgica tem sido cada vez mais aprimorada com o auxílio de softwares de reconstrução tridimensional e estações cibernéticas, que permitem um planejamento cirúrgico acurado. A integração de tecnologias robóticas, como cateteres-robôs especializados e plataformas compatíveis com materiais endovasculares, permite procedimentos assistidos por robôs, aumentando a precisão e eficiência das intervenções.

Como aponta a edição atual da Folha Vascular da SBACV regional de São Paulo, a inteligência artificial, por sua vez, tem sido usada como ferramentas altamente eficazes na gestão e na otimização   dos cuidados de saúde em geral, incluindo áreas como a Cirurgia Vascular.

Nos anos 90, a inovação foi marcada pelo primeiro implante bem-sucedido de endoprótese em um humano, realizado pelo argentino Juan Parodi. Hoje, elas continuam a evoluir, incorporando polímeros seladores, stents multicamadas, absorvíveis, bem como a tecnologia dos medicamentos. Como já dissemos anteriormente, essas contínuas inovações são tão promissoras quanto irreversíveis, tornando-se cada vez mais uma realidade na nossa rotina.

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