A obstrução da carótida causa AVC?

A obstrução da carótida causa AVC?

Ela pode ser a causadora, mas nem sempre. Em casos de obstrução ou estreitamento de carótida, é comum que o acidente vascular cerebral seja evitado espontaneamente graças às interconexões (a partir do polígono de Willis) que abrangem a circulação de ambos os hemisférios e acabam suprindo uma falta de irrigação. No entanto, são situações que requerem muita atenção, pois estamos lidando com uma potencial diminuição ou total bloqueio de sangue na região cerebral.

Se a obstrução é parcial, é necessário verificar dois tipos de risco. O primeiro deles é o da evolução deste estreitamento, que constitui no espessamento da parede arterial causado por placas de gordura, colesterol e outras substâncias (aterosclerose). O segundo risco – que envolve mais atenção – é o de migração de uma partícula desta placa ou  de microtrombos até vias cerebrais de menores calibres, causando uma embolia cerebral e podendo ocasionar sequelas permanentes, ou o próprio óbito.

O estreitamento da carótida pode promover também o chamado Acidente Isquêmico Transitório (AIT), com sintomas decorrentes de uma falta de irrigação temporária. Os sintomas podem levar de minutos até 24 horas. Envolvem a perda de força ou controle motor, falta de orientação cognitiva, perda de sentidos como a audição e a visão, perda da fala ou até da consciência. Diante disso, é examinada a gravidade do estreitamento e o tipo de placa ateromatosa   (ulcerada, mole ou calcificada) para a decisão do melhor tratamento, seja o implante de stents, cirurgia aberta (endarterectomia) ou tratamento clínico medicamentoso (the best medical treatment), que atuam na qualidade do sangue. Os exames mais indicados para o diagnóstico e planejamento terapêutico são o eco-doppler colorido, a angiotomografia computadorizada ou a angiorressonância magnética.

Os fatores de risco envolvem genética, idade e doenças como diabetes e hipertensão, assim como condições como a obesidade mórbida. Hábitos e estilo de vida também atuam diretamente neste tipo de degeneração arterial, como o sedentarismo, o tabagismo e o consumo excessivo de gorduras. Pessoas que se encaixam em qualquer um desses grupos devem fazer o check-up vascular a partir dos 40 anos de idade.

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