O método a laser já vem sendo aplicado desde o final da década de 90 e, com a evolução tecnológica desde então e o surgimento de novos tipos de laser, sua eficácia e segurança foram cada vez mais aprimoradas. Hoje em dia, somente em pouquíssimos casos não é possível a utilização desta técnica, como em safenas extremamente dilatadas ou obstruídas por coágulos resultantes de tromboflebites pregressas, que não permitem o cateterismo da veia com a fibra óptica.
O que ocorreu é que, em muitos casos em que a cirurgia convencional era impossível, agora passaram a ser tratados graças ao laser. Por exemplo, em pacientes muito idosos, com úlcera varicosa aberta e em situações de malformações vasculares.
Apesar de ser minimamente agressivo, como todo procedimento médico, o laser não é isento de efeitos adversos. Mesmo assim, o índice desses efeitos é acentuadamente menor quando comparado à cirurgia convencional. Reações como parestesias (alteração de sensibilidade na pele da região), manchas hipercrômicas (escuras) e endurecimento da veia (cordão fibroso), acontecem em até 3% dos pacientes que optam pelo laser e duram cerca de 10 dias para desaparecerem. Enquanto isso, estes efeitos no método convencional podem atingir até 20% dos pacientes, levando de 20 a 30 dias para sumirem.